Fazendo uma analogia entre o ciclo de vida dos Ipês com os relacionamentos humanos, o livro explora a árdua e inconstante trajetória até chegar à floração. Ao passar pela perda das folhas e períodos de bruscas transições, a árvore passa pelo lento processo de autocuidado.
Através de poesias e textos que transpiram sentimento, a autora coloca a mulher no seu devido lugar, que é como protagonista da história.
“… a árvore pode enfim, dar início ao processo de floração. Longe de tudo que lhe sugou energia, e que naquele momento tornou-se dispensável.
Só, ela consegue disseminar milhares de sementes que se espalham por quilômetros, e assim, essas, por si só, podem dar início aos seus próprios ciclos.”