Todos nós, em algum momento, temos a pretensão de achar que as pessoas são loucas. Diferem do nosso modo de pensar, agir, decidir… discordam de nós… sonham diferente de nossos sonhos. Como podem? Como têm coragem? Afinal, existem duas opiniões, a nossa e a errada, não é mesmo? Qual a régua para medir loucura x sanidade? Ao falar sobre isso, Alexandre Bruno traz à tona um universo paralelo entre o mundo empresarial, salpicado com um romance nada convencional, que aguça a curiosidade do leitor até as últimas páginas. ‘O Louco Ornitorrinco e Eu’ retrata a “loucura alheia” de forma enigmática, mas consegue fazer isso usando uma linguagem poética, onde sentimentos como soberba, maldade, perversidade e outras tipologias vêm a tona, evidenciando que os loucos estão em todos os lugares e no íntimo de cada um.
Haram – Montes Marlic (Livro 1)
“Haram suspirou. Demorou algum tempo para que ele quebrasse o silêncio que se instalara entre os dois.
— Um dia vou partir, Velho. Não sei quando. Não sei para onde, mas vou partir. Vou atrás…
A voz de Haram extinguiu-se. Não sabia o que dizer. O velho sorriu, compreensivo.
— Não sabe quando, não sabe para onde, não sabe por quê. Mas sabe que tem que partir atrás de alguma coisa. É isso, Haram?” (Sinopse completa e outras informações abaixo)
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