Fruto de uma dissertação de mestrado, este estudo tem como essência o sujeito entre-línguas em contexto de imigração, bem como questões como memória e identidade de descendentes italianos na cidade de Salto (SP). Localizada a cem quilômetros da capital paulista, o município recebeu um fluxo de imigração italiana entre o fim do século XIX e o início do século XX. Nesse contexto de imigração analisamos as escritas de si do sujeito descendente de imigrantes, os traços e os vestígios de sua formação linguística, por meio de entrevistas semidirigidas com oito sujeitos descendentes de imigrantes italianos da cidade de Salto. A hipótese nos orientou que o sujeito vivencia tensões entre as línguas nacional e de imigração, considerando questões de memória e historicidade. A análise nos mostra que o sujeito descendente encontra(va)-se entre-línguas-culturas, o que marca traços de sua identidade, que se revelam por aspectos de interdição do Estado (silenciamento), de religiosidade, assim como pelas várias posições que o sujeito ocupa no dizer, deslizando-se entre a língua italiana e a língua portuguesa. Tal apreciação nos leva a compreender que ser-estar-entre-línguas-culturas constituiu e transforma, inevitavelmente, a identidade e a formação linguística do sujeito descendente de italianos. Assim sendo, o imbricamento de ambas as línguas constitui o sujeito nas fronteiras porosas da língua(gem), acarretando uma identidade ítalo-brasileira.
Mais que um Amigo, um Coach
Mais que um amigo, um Coach é um livro escrito por uma Coach profissional, com formações em diversas áreas de conhecimento.
A ideia desse projeto surgiu de uma necessidade que a autora viu de que as pessoas que precisavam de um Coach, acabavam não o contratando por vários motivos como, por exemplo, a falta de tempo, desinteresse de contato pessoal com o profissional, investimento alto.
O livro é um verdadeiro Coach que fala em tempo presente e interage com os leitores, transformando as sessões pessoais de Coaching em sessões de leitura do livro.
A leitura é capaz de envolver tanto os leitores que, a cada página lida, aumenta a sede da transformação. Os Coachees interagem com o livro como se ele fosse seu amigo, capaz de prestar auxílio em tempo real. Até um nome para esse novo amigo (livro) o leitor precisa escolher. Faz parte da sessão.
Em alguns momentos, nessa interação entre livro e leitor, o Coachee precisar rabiscar e escrever nas páginas, tornando o livro algo completamente pessoal e único.
“A opção de uma leitura de uma obra como processo de coaching facilitou a vida das pessoas, pois elas podem ler em qualquer lugar e em qualquer hora do dia”, afirma a autora.
Nesse novo cenário, o leitor é desafiado entre linhas e páginas a descobrir um novo mundo.
Aproveite, pense, repense, aja e evolua!