Anjo Apareceu no Ceboleiro
Ateus, ateias,
agnósticos, agnósticas,
místicos, místicas,
religiosos e religiosas
por certo saberão valorizar
este pequeno grande livro.
Não por acaso.
Ateus, ateias,
agnósticos, agnósticas,
místicos, místicas,
religiosos e religiosas
por certo saberão valorizar
este pequeno grande livro.
Não por acaso.
Racismo estrutural é a formalização de um conjunto de práticas institucionais, históricas, culturais e interpessoais dentro de uma sociedade, que frequentemente coloca um grupo social ou étnico em uma posição melhor para ter sucesso e, ao mesmo tempo, prejudica outros grupos de modo consistente e constante.
Vamos mudar essa realidade?
Breve história de vida da PhD em Sociologia, a doutora Maria Ribeiro Luzinete Cecentini, mais uma entre tantas vítimas do machismo e com a diferença de que ela tristemente optou em pôr termo a essa vergonhosa ferida social do seu jeito e da pior maneira possível: primeiro abandonando tudo e se enclausurando em distante e abandonada pequena propriedade rural e, poucos anos mais tarde, interrompendo bruscamente sua vida e com suas próprias mãos.
Pernilongo e Alfredo estão de volta às ruas com um novo objetivo.
Inimigos e novos aliados surgem nessa guerra de poder e paramos para pensar se realmente os fins justificam os meios.
Quando não damos as cartas e somos levados “de carona” nas situações que a vida nos apresenta, não nos resta escolha sobre o caminho a ser tomado, apenas reagimos.
Fazendo uma analogia entre o ciclo de vida dos Ipês com os relacionamentos humanos, o livro explora a árdua e inconstante trajetória até chegar à floração. Ao passar pela perda das folhas e períodos de bruscas transições, a árvore passa pelo lento processo de autocuidado.
Através de poesias e textos que transpiram sentimento, a autora coloca a mulher no seu devido lugar, que é como protagonista da história.
“… a árvore pode enfim, dar início ao processo de floração. Longe de tudo que lhe sugou energia, e que naquele momento tornou-se dispensável.
Só, ela consegue disseminar milhares de sementes que se espalham por quilômetros, e assim, essas, por si só, podem dar início aos seus próprios ciclos.”